Você pega uma caneta, olha a tampa… e lá está: um pequeno orifício no topo. Parece insignificante, quase um defeito de fábrica.
É curioso pensar como objetos tão comuns, presentes no estojo da escola, no escritório ou até na gaveta da cozinha, escondem histórias de engenhosidade.
O buraco na tampa da caneta é um desses casos. Vamos entender por quê.
Por isso, normas internacionais de segurança exigem que as tampas tenham esse orifício. Ele permite a passagem de ar caso a tampa fique presa na garganta, funcionando como uma “abertura de emergência” que pode manter a pessoa respirando até receber ajuda.
Esse furo também tem uma função prática: equilibrar a pressão interna da caneta. Quando você escreve, o ar precisa circular para que a tinta não trave ou borre.
O orifício age como um regulador, permitindo que a caneta “respire” e garanta um traço mais suave e constante.
Na indústria, cada grama de plástico conta. Produzir milhões de tampas maciças sai mais caro e mais lento. Com o furo, há economia de material e eficiência no processo de moldagem.
É a prova de que design inteligente pensa não só no usuário, mas também na produção.
⚡ Curiosidade
Segundo dados da BIC, o orifício nas tampas foi introduzido em 1991 justamente para atender normas de segurança infantil. Desde então, tornou-se padrão em quase todas as canetas do mundo.
A maioria sim, principalmente em marcas grandes. Mas ainda existem modelos que não seguem esse padrão.
Ele não impede o acidente, mas aumenta a chance de respiração até o socorro chegar.
Não significa que seja insegura, mas modelos sem orifício não seguem o padrão de segurança mais aceito.
Indiretamente, sim. Como regula o ar, evita falhas no fluxo de tinta e aumenta a vida útil do produto.