O gengibre é um dos temperos mais apreciados do mundo, reconhecido por suas propriedades medicinais e benefícios à saúde.
Apesar de ser seguro e benéfico para a maioria das pessoas, nem todos podem consumi-lo sem riscos.
Em certos casos, seu uso pode causar efeitos adversos ou complicações mais sérias.
Quem deve ter cautela com o gengibre
Embora seja usado para reduzir enjoos, o gengibre pode estimular contrações uterinas, especialmente no início da gestação, aumentando o risco de complicações.
Mulheres grávidas devem consumi-lo apenas com orientação médica.
O gengibre aumenta a energia, o que pode atrapalhar o sono se ingerido no fim do dia. O ideal é consumi-lo pela manhã ou início da tarde.
Ele pode dilatar os vasos sanguíneos e alterar a coagulação, intensificando inflamações e aumentando o risco de hemorragias em pessoas com hemofilia, menstruação intensa ou que passarão por cirurgias.
O gengibre pode estimular a produção de ácido no estômago, provocando azia ou desconforto em pessoas sensíveis.
Quem passa por quimioterapia pode desenvolver feridas na boca ou garganta, e o gengibre pode agravar essas lesões, causando dor e inflamação.
O gengibre estimula a produção de bile, podendo agravar sintomas ou provocar crises.
Para quem não se enquadra nos grupos de risco, o gengibre é um aliado natural, desde que consumido com moderação.
Limite a ingestão a 1–3 xícaras de chá por dia, use gengibre fresco ou seco em quantidades moderadas e faça pausas após cerca de um mês de consumo contínuo.
Formas de incluir o gengibre na rotina:
O gengibre pode ser um grande aliado da saúde, mas seu uso deve respeitar as condições individuais.
Gestantes, pessoas com refluxo, hemorroidas, mucosite, pedras na vesícula ou que usam determinados medicamentos devem evitá-lo.
Para os demais, com moderação e orientação, ele oferece benefícios naturais para o corpo e o bem-estar.