O repolho é um alimento acessível, fácil de preparar e muito valorizado em diversas culinárias pelo mundo.
Além disso, o repolho contém antioxidantes que fortalecem a saúde, principalmente a vitamina C, que ajuda a proteger o organismo contra doenças cardiovasculares, alguns tipos de câncer e até problemas de visão.
Outro ponto positivo é sua capacidade de auxiliar na digestão, controlar os níveis de colesterol, reduzir inflamações e contribuir para a regulação da pressão arterial.
Em alguns casos, o consumo pode trazer efeitos indesejados. Confira abaixo quem deve ter cuidado:
1. Pessoas com sensibilidade digestiva
Por conter rafinose, um tipo de carboidrato de difícil digestão, o repolho pode provocar gases e desconforto abdominal.
No intestino, essa substância sofre fermentação, causando inchaço e flatulência, o que pode ser desconfortável para quem já tem sensibilidade digestiva.
Devido à presença de ácido oxálico, o consumo de repolho pode favorecer a formação de cálculos renais.
Esse composto se liga a minerais como o cálcio, aumentando o risco de pedras nos rins, especialmente em quem já apresenta predisposição ou histórico de doenças renais.
O repolho pertence ao grupo das hortaliças crucíferas e contém substâncias chamadas goitrogênicas.
Em excesso, elas podem prejudicar a absorção de iodo pela tireoide, afetando a produção hormonal.
Pessoas com disfunções como o bócio devem limitar ou evitar seu consumo para não agravar o problema.
O repolho possui histaminas, que podem desencadear reações alérgicas em indivíduos predispostos.
Entre os sintomas estão coceira, erupções cutâneas, olhos lacrimejantes, espirros e, em situações mais graves, até irritações oculares intensas.
Embora seja um alimento nutritivo e cheio de benefícios, o repolho não é indicado para todos.
Em casos de doenças específicas, o ideal é buscar orientação médica ou nutricional antes de incluí-lo regularmente no cardápio.